Inauguração dos Passadiços do Mondego
2022-11-08
No passado domingo, dia 6 de novembro, foram inaugurados os passadiços do Mondego.
Obra fiscalizada pela afaplan, desde 2019, até 6 de novembro de 2022, para a Câmara Municipal da Guarda.
Uma obra, em estrutura de madeira de pinho nórdico, onde foram utilizados aproximadamente 2.200m3 de madeira ao longo de aproximadamente 6 km.
Estes Passadiços apresentam um comprimento total de 12km e uma largura média de 1,5m. Destes, 6km foram executados em estrutura tipo Passadiço como se mostra na Figura seguinte:
Ao longo do percurso dos Passadiços do Mondego, foram construídas algumas obras de arte:
- 3 Pontes Pedonais Suspensas, para travessia do Rio Mondego, em estrutura mista de aço e madeira com cabos de suspensão em aço;
- Reabilitação da Ponte 0 e da Ponte do Ribas, com substituição do tabuleiro;
Foi um desafio para a equipa, pois trata-se de um tipo de estrutura não corrente em o material “madeira” desempenhou um desafio importante quer ao nível mais aprofundado da utilização e comportamento deste material, bem como de técnicas de construção em madeira.
Os difíceis acessos foram igualmente um desafio, tanto para a equipa da afaplan como as equipas dos Empreiteiros, devido aos escassos e difíceis acessos. Tanto para acesso às frentes de trabalhos, como para o transporte dos materiais que foram quase exclusivamente transportados por meios humanos.
Esta infraestrutura, efetua a ligação entre a aldeia de Videmonte e a Barragem do Caldeirão aproveitando seis quilómetros de caminhos já existentes e integram uma zona de seis quilómetros de travessias, passadiços e três pontes suspensas com paisagens exuberantes, onde abundam as veredas, açudes, cascatas, levadas e moinhos.
Uma obra, a que se convidam todos os colaboradores e respetivas famílias a visitar.
A obra desenrolou-se antes, durante e após a Pandemia COVID-19, com as condicionante já conhecidas.
A equipa da afaplan contou com os colaboradores:
Micael Nunes
Carlos Ramos
Carlos Serafim
Hugo Brás
Miguel Serrão
Manuel Jacinto
Escrito por Manuel Jacinto