Gonçalo Sousa Soares é um dos 13 líderes de pequenas e médias empresas (PME) portuguesas que a ECO desafiou a expressarem os “desejos” para o país e para a economia nacional em 2022
09/01/2022
A entrada num novo ano costuma ser também um período de reflexão sobre o presente e de fixação de metas para um ciclo que se inicia. Aproveitando o dobrar do calendário, o ECO convidou 13 líderes de pequenas e médias empresas (PME) portuguesas a expressarem os “desejos” para o país e para a economia nacional em 2022, alinhados ou não com as metas do negócio e com as especificidades do setor em que atuam.
Gonçalo Sousa Soares, reforçando a ideia de que a afaplan tem para gerir grandes contratos de Edificios, Ferrovias, Energias Renováveis e Hidraulicas, aponta, como “desejo maior”, a reestruturação da indústria da construção em Portugal para que se torne de novo um setor estratégico, calculando que perdeu 45% da mão-de-obra desde 2008, ou seja, 240 mil pessoas, e que continua a deixar fugir muitos quadros qualificados para o estrangeiro.
“Desejo muito que em 2022 seja criado um plano nacional – com acordo pluripartidário que garanta estabilidade, mesmo em caso de mudanças políticas. O Estado deve uniformizar os investimentos do PRR no tempo e criar condições para que os privados tenham interesse em investir, as Universidades estejam mais próximas das empresas, ouvindo-as e adaptando-se em função das expectativas do mercado e as empresas se estruturem e preparem para as exigências pedagógicas e digitais que as vão capacitar para o futuro da indústria”, detalhou.
Saiba mais em: https://eco.sapo.pt/2022/01/09/as-resolucoes-de-ano-novo-das-pme-portuguesas/